segunda-feira, 30 de março de 2020

Atividades para os 2º Ano A e B - Integral Profº Perivaldo


COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ RIBEIRO PAMPONET
 LISTA DE EXERCÍCIO PARA O 2º A E B INTEGRAL
PROFESSOR PERIVALDO MATOS                   DISCIPLINA DE HISTÓRIA

                                   LISTA DE EXERCÍCIO

1- No contexto do mercantilismo, o que significava o Exclusivo Colonial?
a) significava a determinação de que a metrópole não poderia intervir naquilo que era produzido na Colônia.
b) significava que as práticas comerciais só poderiam ser efetivamente exercidas nos domínios das Colônias.
c) significava que as práticas de exploração de matérias-primas não poderiam exceder os limites de uma pequena quantidade por semana.
d) significava a determinação de que aquilo que era produzido na Colônia só poderia atender ao consumo de quem nela vivia.
e) significava a determinação de que aquilo que era produzido na Colônia só poderia ser explorado pela metrópole que sobre ela tinha domínio.

2-  O mercantilismo correspondeu a:
a) um conjunto de práticas e ideias econômicas baseadas em princípios protecionistas.
b) uma teoria econômica defensora das livres práticas comerciais entre os diversos países.
c) um movimento do século XVII que defendia a mercantilização dos escravos africanos.
d) uma doutrina econômica defensora da não intervenção do Estado na economia.
e) uma política econômica, especificamente ibérica, de defesa de seus interesses coloniais.

3- O sistema mercantilista organizou a esfera das trocas econômicas do mundo ocidental no início da Idade Moderna, à época das monarquias absolutistas europeias. Uma das características do sistema mercantilista era o metalismo, que pode ser definido como:
a) os metais só tinham validade nas trocas comerciais entre as Metrópoles e suas Colônias.
b) os metais só tinham validade para nações com grande capacidade de navegação, como Espanha.
c) a riqueza de uma determinada nação era medida pelo acúmulo de metais preciosos que ela tinha em suas reservas.
d) a riqueza de uma determinada nação era determinada pela quantidade de metais preciosos que ela depositava nas bolsas de valores de outras nações.

4- O Mercantilismo tinha como princípio básico:
a) o aumento das taxas sobre produtos de exportação.
b) o desenvolvimento do exército para resguardar o Estado.
c) o enriquecimento e fortalecimento do Estado.
d) o estímulo ao consumo de bens e produtos importados.
e) o princípio de autonomia entre a metrópole e a colônia.

5- “Parece lícito afirmar que os dois pontos cruciais do mercantilismo, na teoria e na prática, foram a sua teoria monetária e a sua teoria da balança comercial.”
Os “dois pontos cruciais” citados no texto podem ser associados, respectivamente,
a) ao livre-cambismo e ao controle alfandegário para impedir a entrada de mercadorias importadas.
b)  à unificação da moeda europeia e ao estímulo à importação de manufaturados para as colônias.
c) à dolarização da economia e ao monopólio do mercado colonial pelos países colonizadores.
d) ao metalismo e ao prevalecimento do esforço exportador sobre as iniciativas

6- Em relação ao Mercantilismo (conjunto de ideias e práticas de intervenção do Estado na economia), marque com a letra C (CORRETA) ou com a letra I (INCORRETA) cada uma das afirmativas.
 (   )  Qualquer política econômica caracterizada pela intervenção estatal deve ser classificada como mercantilismo, independentemente da época de sua efetivação.
(   )  Os Estados Nacionais que emergiram na Europa, na Idade Moderna, implementaram práticas mercantilistas para garantirem o fortalecimento de suas economias.
(   )  Na época do mercantilismo, a concepção dominante de riqueza era a de que a agricultura constituía a principal fonte da riqueza nacional.
(   )  O metalismo e a busca pela balança comercial favorável, além da obsessão por colônias, são características da política mercantilista.
 A sequência CORRETA é
a) C, C, I, I.                                       c) I, I, C, C.
b) C, I, C, I.                                       d) I, C, I, C.

7-  “Os primeiros trinta anos da História do Brasil são conhecidos como período Pré-Colonial. Nesse período, a coroa portuguesa iniciou a dominação das terras brasileiras, sem, no entanto, traçar um plano de ocupação efetiva. […] A atenção da burguesia metropolitana e do governo português estavam voltados para o comércio com o Oriente, que desde a viagem de Vasco da Gama, no final do século XV, havia sido monopolizado pelo Estado português. […] O desinteresse português em relação ao Brasil estava em conformidade com os interesses mercantilistas da época, como observou o navegante Américo Vespúcio, após a exploração do litoral brasileiro, pode-se dizer que não encontramos nada de proveito”.
Berutti, 2004.
Sobre o período retratado no texto, pode-se afirmar que o(a) 
a) desinteresse português pelo Brasil nos primeiros anos de colonização, deu-se em decorrência dos tratados comerciais assinados com a Espanha, que tinha prioridade pela exploração de terras situadas a oeste de Greenwich. 
b) maior distância marítima era a maior desvantagem brasileira em relação ao comércio com as Índias. 
c) desinteresse português pode ser melhor explicado pela resistência oferecida pelos indígenas que dificultavam o desembarque e o reconhecimento das novas terras. 
d) abertura de um novo mercado na América do Sul, ampliava as possibilidades de lucro da burguesia metropolitana portuguesa. 
e) relativo descaso português pelo Brasil, nos primeiros trinta anos de História, explica-se pela aparente inexistência de artigos (ou produtos) que atendiam aos interesses daqueles que patrocinavam as expedições. 

8-  Publicado em Veneza, em 1556, o mapa abaixo é um dos primeiros a mostrar o Brasil individualmente. Raro, ele faz parte de uma obra italiana, Atlas dele navigazione e Viaggi (Atlas de navegação e Viagens), de Giovanni Battista Ramusio.


Trata-se de uma pintura da época sobre o Brasil, a qual revela pouca preocupação geográfica, mas que nos mostra: 
a) uma terra de riquezas: a exuberância das matas, a fartura de peixes nos mares e a existência de povoadores fortes, sadios e trabalhadores. 
b) indígenas extraindo troncos de pau-brasil que, depois, eram empilhados nas feitorias. Chegando os portugueses, os nativos eram recompensados através de um escambo com produtos europeus. 
c) o início da colonização do Brasil: os indígenas estão derrubando as árvores para formar os campos onde seria feito o plantio da cana-de-açúcar e a construção dos engenhos. 
d) o medo dos nativos brasileiros com a chegada das naus portuguesas: eles estão abatendo árvores para construção de fortificações e defesa da ameaça europeia. 
e) homens nus, selvagens, que conviviam pacificamente com animais de grande porte, o que causava grande espanto e medo aos colonizadores. 

9-  Leia o texto para responder à questão.

[Os tupinambás] têm muita graça quando falam [...]; mas faltam-lhe três letras das do ABC, que são F, L, R grande ou dobrado, coisa muito para se notar; porque, se não têm F, é porque não têm fé em nenhuma coisa que adoram; nem os nascidos entre os cristãos e doutrinados pelos padres da Companhia têm fé em Deus Nosso Senhor, nem têm verdade, nem lealdade a nenhuma pessoa que lhes faça bem. E se não têm L na sua pronunciação, é porque não têm lei alguma que guardar, nem preceitos para se governarem; e cada um faz lei a seu modo, e ao som da sua vontade; sem haver entre eles leis com que se governem, nem têm leis uns com os outros. E se não têm esta letra R na sua pronunciação, é porque não têm rei que os reja, e a quem obedeçam, nem obedecem a ninguém, nem ao pai o filho, nem o filho ao pai, e cada um vive ao som da sua vontade [...].
(Gabriel Soares de Souza. Tratado descritivo do Brasil em 1587, 1987.)

O texto destaca três elementos que o autor considera inexistentes entre os tupinambás, no final do século XVI. Esses três elementos podem ser associados, respectivamente, 

a) à diversidade religiosa, ao poder judiciário e às relações familiares. 
b) à fé religiosa, à ordenação jurídica e à hierarquia política. 
c) ao catolicismo, ao sistema de governo e ao respeito pelos diferentes. 
d) à estrutura política, à anarquia social e ao desrespeito familiar. 
e) ao respeito por Deus, à obediência aos pais e à aceitação dos estrangeiros. 

10-  Em geral, os nossos tupinambás ficaram admirados ao ver os franceses e os outros dos países longínquos terem tanto trabalho para buscar o seu arabotã, isto é, pau-brasil. Houve uma vez um ancião da tribo que me fez esta pergunta: “Por que vindes vós outros, mairs e pêros (franceses e portugueses), buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?” 
LÉRY, J. Viagem à Terra do Brasil. In: FERNANDES, F. Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1974. 


O viajante francês Jean de Léry (1534-1611) reproduz um diálogo travado, em 1557, com um ancião tupinambá, o qual demonstra uma diferença entre a sociedade europeia e a indígena no sentido 

a) do destino dado ao produto do trabalho nos seus sistemas culturais. 
b) da preocupação com a preservação dos recursos ambientais. 
c) do interesse de ambas em uma exploração comercial mais lucrativa do pau-brasil. 
d) da curiosidade, reverência e abertura cultural recíprocas. 
e) da preocupação com o armazenamento de madeira para os períodos de inverno. 

11 Se levarmos em conta que os colonizadores portugueses mantiveram um contato maior com as nações tupi, podemos dizer que as sociedades indígenas brasileiras viviam num regime de comunidade primitiva, no qual 

a) não existia propriedade privada, pois os únicos bens individuais eram os instrumentos de caça, pesca e trabalho, como o arco, a flecha e o machado de pedra. 
b) cabia aos homens, além da caça e da pesca, toda a atividade agrícola do plantio a da colheita. 
c) cada família tinha a sua propriedade, apesar de todos trabalharem para o sustento da comunidade. 
d) a economia era planificada, e todo o excedente era trocado com as tribos vizinhas. 
e) tanto a propriedade privada quanto a agricultura de subsistência e a divisão de trabalho obedeciam a critérios naturais, ou seja, de acordo com o sexo e a idade.

12- A primeira atividade econômica  praticada no Brasil Colônia foi a extração do pau-brasil. Assinale a(s) proposição(ões) VERDADEIRA(S) em relação a essa atividade.
01. A extração do pau-brasil exigiu  capitais e técnicas para a montagem de um complexo agro-manufatureiro, capaz de atender a demanda dos mercados europeus.
02. A mão-de-obra empregada na extração e transporte da madeira, tanto pelos franceses como pelos portugueses, foi a indígena.
04. A extração do pau-brasil teve como consequência o surgimento de um fluxo de renda interno e de dezenas de povoações, notadamente no extremo Sul e no Nordeste.
08. A extração do pau-brasil, que conseguia alto preço na Europa, por sua utilização como pau-de-tinta,  foi uma das principais causas do declínio da lavoura de cana-de-açúcar.
16. O comércio do pau-brasil com os indígenas era feito na base do escambo. Eles recebiam utensílios e enfeites pelo trabalho de cortar a madeira e transportá-la até os navios.
32. A exploração do pau-brasil era monopólio do Estado, mas, em 1502, o privilégio foi arrendado a um grupo de comerciantes liderados por Fernão de Noronha.

13- Com relação aos capitães donatários, responda:
a) Quem eram os capitães donatários e como os mesmos eram escolhidos?
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b) Quais eram os direitos e deveres oferecidos aos capitães donatár
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14-Explique por quais motivos o sistema de capitanias hereditárias acabou sendo abandonado.
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15- Quais as únicas capitanias hereditárias que prosperaram economicamente? E por que elas conseguiram se desenvolver?

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16- A centralização político-administrativa do Brasil colônia foi concretizada com a
a) criação do Estado do Brasil.
b) instituição do governo-geral.
c) transferência da capital para o Rio de Janeiro.
d) instalação do sistema das capitanias hereditárias.
e) política de descaso do governo português pela atuação predatória dos bandeirantes.

17-  "Eu el-rei D. João III, faço saber a vós, Tomé de Sousa, fidalgo da minha casa que ordenei mandar fazer nas terras do Brasil uma fortaleza e povoação grande na Baía de Todos-os-Santos. (...) Tenho por bem enviar-vos por governador das ditas terras do Brasil."
"Regimento de Tomé de Sousa", 1549
As determinações do Rei de Portugal estavam relacionadas
a) à necessidade de colonizar e povoar o Brasil para compensar a perda das demais colônias agrícolas portuguesas do Oriente e da África.
b) aos planos de defesa militar do império português para garantir as rotas comerciais para a Índia, Indonésia, Timor, Japão e China.
c) a um projeto que abrangia conjuntamente a exploração agrícola, a colonização e a defesa do território.
d) aos projetos administrativos da nobreza palaciana visando à criação de fortes e feitorias para atrair missionários e militares ao Brasil.
e) ao plano de inserir o Brasil no processo de colonização escravista semelhante ao desenvolvido na África e no Oriente.

18- Assinale as proposições corretas, some os números a elas associados e marque no espaço apropriado. Sobre o sistema administrativo do Brasil colonial, é possível afirmar:

01. O sistema administrativo representado no or­ganograma foi montado por D. João III, com o duplo objetivo de ocupar a terra e valorizá-la economicamente.
02. Com a instalação das capitanias hereditárias, o Estado português assumia financeiramente o empreendimento, concedendo aos donatários a posse das terras e repartindo com eles as terras decorrentes da exploração do subsolo.
04. Com a implantação das capitanias hereditárias, a metrópole passou da fase de circulação de mercadorias para a de produção de gêneros agrícolas, destinados ao mercado externo.
08. Como as capitanias hereditárias não cumpriram os objetivos esperados por Portugal, D. João III decidiu extingui-las, instalando o governo-geral.
16. Com a instalação dos governos-gerais, a metró­pole conseguiu efetivar a centralização adminis­trativa na colônia, contando com o apoio da elite local, a quem cabia indicar os ocupantes dos cargos mais representativos.
32. Com a finalidade de sediar o governo-geral, a metrópole ordenou que a capitania da Bahia de Todos os Santos fosse transformada em capitania real e que aí fosse fundada a cidade de Salva-dor.
64. As câmaras municipais eram órgãos integrados por representantes dos vários segmentos sociais, eleitos pelo sufrágio universal.
Some os números dos itens corretos.
19-  Analise as proposições sobre a administração colonial na América portuguesa, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Com o objetivo de diminuir as dificuldades na administração das capitanias, D. João III implantou, na América portuguesa, um Governo-Geral que deveria ser capaz de restabelecer a autoridade da Corte portuguesa nos domínios coloniais, centralizar as decisões e a política colonial.

( ) A Capitania de São Vicente foi escolhida pela Coroa Portuguesa para ser a sede do Governo, pois estava localizada em um ponto estratégico do território colonial português. Foi nesta Capitania que se implementaram as novas políticas administrativas da Coroa com a instalação do Governo-Geral.

( ) Tomé de Souza foi o responsável por instalar o primeiro Governo- Geral. Trouxe com ele soldados, colonos, burocratas, jesuítas, e deu início à construção da primeira capital do Brasil: Rio de Janeiro.

( ) A criação e instalação do Governo-Geral na América portuguesa foi uma alternativa encontrada pela Coroa Portuguesa para organizar e ocupar a colônia, que enfrentava dificuldades, dentre elas os constantes conflitos com os indígenas e os resultados insatisfatórios de algumas capitanias.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo:
a) V – F – F – V
b) V – F – V – F
c) V – V – F – F
d) F – V – F – V
e) F – V – V – F
20- Durante a maior parte do período colonial a participação nas câmaras das vilas era uma prerrogativa dos chamados "homens bons", excluindo-se desse privilégio os outros integrantes da sociedade. A expressão "homem bom" dizia respeito a:
a) homens que recebiam a concessão da Coroa portuguesa para explorar minas de ouro e de diamantes;
b) senhores de engenho e proprietários de escravos;
c) funcionários nomeados pela Coroa portuguesa para exercerem altos cargos administrativos na colônia;
d) homens considerados de bom caráter, independentemente do cargo ou da função que exerciam na colônia.

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