COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ
RIBEIRO PAMPONET
LISTA DE EXERCÍCIO PARA O 2º A E B INTEGRAL
PROFESSOR PERIVALDO
MATOS DISCIPLINA DE
HISTÓRIA
1- No contexto do
mercantilismo, o que significava o Exclusivo Colonial?
a) significava a determinação de que a metrópole não
poderia intervir naquilo que era produzido na Colônia.
b) significava que as práticas comerciais só poderiam
ser efetivamente exercidas nos domínios das Colônias.
c) significava que as práticas de exploração de
matérias-primas não poderiam exceder os limites de uma pequena quantidade por
semana.
d) significava a determinação de que aquilo que era
produzido na Colônia só poderia atender ao consumo de quem nela vivia.
e) significava a determinação de que aquilo que era
produzido na Colônia só poderia ser explorado pela metrópole que sobre ela
tinha domínio.
2- O mercantilismo correspondeu a:
a) um conjunto de práticas e ideias econômicas
baseadas em princípios protecionistas.
b) uma teoria econômica defensora das livres práticas
comerciais entre os diversos países.
c) um movimento do século XVII que defendia a
mercantilização dos escravos africanos.
d) uma doutrina econômica defensora da não intervenção
do Estado na economia.
e) uma política econômica, especificamente ibérica, de
defesa de seus interesses coloniais.
3- O sistema mercantilista
organizou a esfera das trocas econômicas do mundo ocidental no início da Idade
Moderna, à época das monarquias absolutistas europeias. Uma das características
do sistema mercantilista era o metalismo, que pode ser definido como:
a) os metais só tinham validade nas trocas
comerciais entre as Metrópoles e suas Colônias.
b) os metais só tinham validade para nações com
grande capacidade de navegação, como Espanha.
c) a riqueza de uma determinada nação era medida
pelo acúmulo de metais preciosos que ela tinha em suas reservas.
d) a riqueza de uma determinada nação era
determinada pela quantidade de metais preciosos que ela depositava nas bolsas
de valores de outras nações.
4- O Mercantilismo tinha como
princípio básico:
a) o aumento das taxas sobre produtos de
exportação.
b) o desenvolvimento do exército para resguardar o
Estado.
c) o enriquecimento e fortalecimento do Estado.
d) o estímulo ao consumo de bens e produtos
importados.
e) o princípio de autonomia entre a metrópole e a
colônia.
5- “Parece lícito afirmar que os
dois pontos cruciais do mercantilismo, na teoria e na prática, foram a sua
teoria monetária e a sua teoria da balança comercial.”
Os “dois pontos
cruciais” citados no texto podem ser associados, respectivamente,
a) ao livre-cambismo e ao controle alfandegário
para impedir a entrada de mercadorias importadas.
b) à unificação da moeda europeia e ao
estímulo à importação de manufaturados para as colônias.
c) à dolarização da economia e ao monopólio do
mercado colonial pelos países colonizadores.
d) ao metalismo e ao prevalecimento do esforço
exportador sobre as iniciativas
6- Em relação ao Mercantilismo
(conjunto de ideias e práticas de intervenção do Estado na economia), marque
com a letra C (CORRETA) ou com a letra I (INCORRETA) cada uma das afirmativas.
( ) Qualquer política econômica caracterizada
pela intervenção estatal deve ser classificada como mercantilismo,
independentemente da época de sua efetivação.
( ) Os Estados Nacionais que emergiram na Europa, na
Idade Moderna, implementaram práticas mercantilistas para garantirem o
fortalecimento de suas economias.
( ) Na época do mercantilismo, a concepção dominante
de riqueza era a de que a agricultura constituía a principal fonte da riqueza
nacional.
( ) O metalismo e a busca pela balança comercial
favorável, além da obsessão por colônias, são características da política
mercantilista.
A sequência CORRETA é
a) C, C, I, I. c) I, I, C, C.
b) C, I, C, I. d) I, C,
I, C.
7- “Os primeiros trinta anos da
História do Brasil são conhecidos como período Pré-Colonial. Nesse período, a
coroa portuguesa iniciou a dominação das terras brasileiras, sem, no entanto,
traçar um plano de ocupação efetiva. […] A atenção da burguesia metropolitana e
do governo português estavam voltados para o comércio com o Oriente, que desde
a viagem de Vasco da Gama, no final do século XV, havia sido monopolizado pelo
Estado português. […] O desinteresse português em relação ao Brasil estava em
conformidade com os interesses mercantilistas da época, como observou o
navegante Américo Vespúcio, após a exploração do litoral brasileiro, pode-se
dizer que não encontramos nada de proveito”.
Berutti, 2004.
Sobre o período retratado no texto,
pode-se afirmar que o(a)
a) desinteresse português pelo Brasil
nos primeiros anos de colonização, deu-se em decorrência dos tratados
comerciais assinados com a Espanha, que tinha prioridade pela exploração de
terras situadas a oeste de Greenwich.
b) maior distância marítima era a
maior desvantagem brasileira em relação ao comércio com as Índias.
c) desinteresse português pode ser
melhor explicado pela resistência oferecida pelos indígenas que dificultavam o
desembarque e o reconhecimento das novas terras.
d) abertura de um novo mercado na
América do Sul, ampliava as possibilidades de lucro da burguesia metropolitana
portuguesa.
e) relativo descaso português pelo
Brasil, nos primeiros trinta anos de História, explica-se pela aparente
inexistência de artigos (ou produtos) que atendiam aos interesses daqueles que
patrocinavam as expedições.
8- Publicado em Veneza, em 1556, o mapa abaixo é
um dos primeiros a mostrar o Brasil individualmente. Raro, ele faz parte de uma
obra italiana, Atlas dele navigazione e Viaggi (Atlas de navegação e Viagens),
de Giovanni Battista Ramusio.
Trata-se de uma pintura da época
sobre o Brasil, a qual revela pouca preocupação geográfica, mas que nos
mostra:
a) uma terra de riquezas: a
exuberância das matas, a fartura de peixes nos mares e a existência de
povoadores fortes, sadios e trabalhadores.
b) indígenas extraindo troncos de
pau-brasil que, depois, eram empilhados nas feitorias. Chegando os portugueses,
os nativos eram recompensados através de um escambo com produtos
europeus.
c) o início da colonização do Brasil:
os indígenas estão derrubando as árvores para formar os campos onde seria feito
o plantio da cana-de-açúcar e a construção dos engenhos.
d) o medo dos nativos brasileiros com
a chegada das naus portuguesas: eles estão abatendo árvores para construção de
fortificações e defesa da ameaça europeia.
e) homens nus, selvagens, que
conviviam pacificamente com animais de grande porte, o que causava grande
espanto e medo aos colonizadores.
9-
Leia o texto para responder à questão.
[Os tupinambás] têm muita graça
quando falam [...]; mas faltam-lhe três letras das do ABC, que são F, L, R
grande ou dobrado, coisa muito para se notar; porque, se não têm F, é porque
não têm fé em nenhuma coisa que adoram; nem os nascidos entre os cristãos e
doutrinados pelos padres da Companhia têm fé em Deus Nosso Senhor, nem têm
verdade, nem lealdade a nenhuma pessoa que lhes faça bem. E se não têm L na sua
pronunciação, é porque não têm lei alguma que guardar, nem preceitos para se
governarem; e cada um faz lei a seu modo, e ao som da sua vontade; sem haver
entre eles leis com que se governem, nem têm leis uns com os outros. E se não
têm esta letra R na sua pronunciação, é porque não têm rei que os reja, e a
quem obedeçam, nem obedecem a ninguém, nem ao pai o filho, nem o filho ao pai,
e cada um vive ao som da sua vontade [...].
(Gabriel Soares de Souza. Tratado
descritivo do Brasil em 1587, 1987.)
O texto destaca três elementos que o
autor considera inexistentes entre os tupinambás, no final do século XVI. Esses
três elementos podem ser associados, respectivamente,
a) à diversidade religiosa, ao poder
judiciário e às relações familiares.
b) à fé religiosa, à ordenação
jurídica e à hierarquia política.
c) ao catolicismo, ao sistema de
governo e ao respeito pelos diferentes.
d) à estrutura política, à anarquia
social e ao desrespeito familiar.
e) ao respeito por Deus, à obediência
aos pais e à aceitação dos estrangeiros.
10- Em geral, os nossos
tupinambás ficaram admirados ao ver os franceses e os outros dos países
longínquos terem tanto trabalho para buscar o seu arabotã, isto é, pau-brasil.
Houve uma vez um ancião da tribo que me fez esta pergunta: “Por que vindes vós
outros, mairs e pêros (franceses e portugueses), buscar lenha de tão longe para
vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?”
LÉRY, J. Viagem à Terra do Brasil.
In: FERNANDES, F. Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1974.
O viajante francês Jean de Léry
(1534-1611) reproduz um diálogo travado, em 1557, com um ancião tupinambá, o
qual demonstra uma diferença entre a sociedade europeia e a indígena no
sentido
a) do destino dado ao produto do
trabalho nos seus sistemas culturais.
b) da preocupação com a preservação
dos recursos ambientais.
c) do interesse de ambas em uma
exploração comercial mais lucrativa do pau-brasil.
d) da curiosidade, reverência e
abertura cultural recíprocas.
e) da preocupação com o armazenamento
de madeira para os períodos de inverno.
11 Se levarmos em conta que os
colonizadores portugueses mantiveram um contato maior com as nações tupi,
podemos dizer que as sociedades indígenas brasileiras viviam num regime de
comunidade primitiva, no qual
a) não existia propriedade privada,
pois os únicos bens individuais eram os instrumentos de caça, pesca e trabalho,
como o arco, a flecha e o machado de pedra.
b) cabia aos homens, além da caça e
da pesca, toda a atividade agrícola do plantio a da colheita.
c) cada família tinha a sua
propriedade, apesar de todos trabalharem para o sustento da comunidade.
d) a economia era planificada, e todo
o excedente era trocado com as tribos vizinhas.
e) tanto a propriedade privada quanto
a agricultura de subsistência e a divisão de trabalho obedeciam a critérios
naturais, ou seja, de acordo com o sexo e a idade.
12- A primeira atividade
econômica praticada no Brasil Colônia foi a extração do pau-brasil.
Assinale a(s) proposição(ões) VERDADEIRA(S) em relação a essa atividade.
01. A extração do pau-brasil exigiu capitais e técnicas para a
montagem de um complexo agro-manufatureiro, capaz de atender a demanda dos
mercados europeus.
02. A mão-de-obra empregada na extração e transporte da madeira, tanto
pelos franceses como pelos portugueses, foi a indígena.
04. A extração do pau-brasil teve como consequência o surgimento de um
fluxo de renda interno e de dezenas de povoações, notadamente no extremo Sul e
no Nordeste.
08. A extração do pau-brasil, que conseguia alto preço na Europa, por
sua utilização como pau-de-tinta, foi uma das principais
causas do declínio da lavoura de cana-de-açúcar.
16. O comércio do pau-brasil com os indígenas era feito na base do
escambo. Eles recebiam utensílios e enfeites pelo trabalho de cortar a madeira
e transportá-la até os navios.
32. A exploração do pau-brasil era monopólio do Estado, mas, em 1502, o
privilégio foi arrendado a um grupo de comerciantes liderados por Fernão de
Noronha.
13- Com relação aos capitães
donatários, responda:
a) Quem eram os capitães donatários e como os mesmos eram escolhidos?
____________________________________________________________________________________________________________
b) Quais eram os direitos e deveres oferecidos aos capitães donatár
14-Explique por quais motivos o sistema de capitanias hereditárias acabou sendo abandonado.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
15- Quais as únicas capitanias hereditárias que prosperaram economicamente? E por que elas conseguiram se desenvolver?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
16- A centralização
político-administrativa do Brasil colônia foi concretizada com a
a) criação do Estado do Brasil.
b) instituição do governo-geral.
c) transferência da capital para o Rio
de Janeiro.
d) instalação do sistema das capitanias
hereditárias.
e) política de descaso do governo
português pela atuação predatória dos bandeirantes.
17-
"Eu el-rei D. João III, faço saber a vós, Tomé de Sousa, fidalgo da
minha casa que ordenei mandar fazer nas terras do Brasil uma fortaleza e
povoação grande na Baía de Todos-os-Santos. (...) Tenho por bem enviar-vos por
governador das ditas terras do Brasil."
"Regimento de Tomé de Sousa",
1549
As determinações do Rei de Portugal
estavam relacionadas
a) à necessidade de colonizar e povoar o Brasil para compensar a perda
das demais colônias agrícolas portuguesas do Oriente e da África.
b) aos planos de defesa militar do império português para garantir as
rotas comerciais para a Índia, Indonésia, Timor, Japão e China.
c) a um projeto que abrangia conjuntamente a exploração agrícola, a
colonização e a defesa do território.
d) aos projetos administrativos da nobreza palaciana visando à criação
de fortes e feitorias para atrair missionários e militares ao Brasil.
e) ao plano de inserir o Brasil no processo de colonização escravista
semelhante ao desenvolvido na África e no Oriente.
18- Assinale as proposições corretas,
some os números a elas associados e marque no espaço apropriado. Sobre o sistema administrativo do
Brasil colonial, é possível afirmar:
01. O
sistema administrativo representado no organograma foi montado por D. João
III, com o duplo objetivo de ocupar a terra e valorizá-la economicamente.
02.
Com a instalação das capitanias hereditárias, o Estado português assumia
financeiramente o empreendimento, concedendo aos donatários a posse das terras
e repartindo com eles as terras decorrentes da exploração do subsolo.
04.
Com a implantação das capitanias hereditárias, a metrópole passou da fase de
circulação de mercadorias para a de produção de gêneros agrícolas, destinados
ao mercado externo.
08.
Como as capitanias hereditárias não cumpriram os objetivos esperados por
Portugal, D. João III decidiu extingui-las, instalando o governo-geral.
16.
Com a instalação dos governos-gerais, a metrópole conseguiu efetivar a
centralização administrativa na colônia, contando com o apoio da elite local,
a quem cabia indicar os ocupantes dos cargos mais representativos.
32.
Com a finalidade de sediar o governo-geral, a metrópole ordenou que a capitania
da Bahia de Todos os Santos fosse transformada em capitania real e que aí fosse
fundada a cidade de Salva-dor.
64.
As câmaras municipais eram órgãos integrados por representantes dos vários
segmentos sociais, eleitos pelo sufrágio universal.
Some
os números dos itens corretos.
19- Analise as proposições sobre a administração
colonial na América portuguesa, e assinale (V) para verdadeira e (F) para
falsa.
( ) Com o objetivo de diminuir as dificuldades na administração das
capitanias, D. João III implantou, na América portuguesa, um Governo-Geral que
deveria ser capaz de restabelecer a autoridade da Corte portuguesa nos domínios
coloniais, centralizar as decisões e a política colonial.
( ) A Capitania de São Vicente foi escolhida pela Coroa Portuguesa para
ser a sede do Governo, pois estava localizada em um ponto estratégico do
território colonial português. Foi nesta Capitania que se implementaram as
novas políticas administrativas da Coroa com a instalação do Governo-Geral.
( ) Tomé de Souza foi o responsável por instalar o primeiro Governo-
Geral. Trouxe com ele soldados, colonos, burocratas, jesuítas, e deu início à
construção da primeira capital do Brasil: Rio de Janeiro.
( ) A criação e instalação do Governo-Geral na América portuguesa foi
uma alternativa encontrada pela Coroa Portuguesa para organizar e ocupar a
colônia, que enfrentava dificuldades, dentre elas os constantes conflitos com
os indígenas e os resultados insatisfatórios de algumas capitanias.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para
baixo:
a) V – F – F – V
b) V – F – V – F
c) V – V – F – F
d) F – V – F – V
e) F – V – V – F
20- Durante a maior
parte do período colonial a participação nas câmaras das vilas era uma prerrogativa
dos chamados "homens bons", excluindo-se desse privilégio os outros
integrantes da sociedade. A expressão "homem bom" dizia respeito a:
a) homens que recebiam a concessão da Coroa portuguesa para explorar
minas de ouro e de diamantes;
b) senhores de engenho e proprietários de escravos;
c) funcionários nomeados pela Coroa portuguesa para exercerem altos
cargos administrativos na colônia;
d) homens considerados de bom caráter, independentemente do cargo ou da
função que exerciam na colônia.
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