quarta-feira, 29 de abril de 2020

Atividade de História turma do 3* AV

Hoje, quinta-feira,30/04/20
Atividade de História turma do 3*AV (Regular)

Olá queridíssim@s!! Deus no controle de tudo!! Paciência e FÉ!! Fica em casa!!
É muito importante vc cumprir com as suas tarefas!! Não deixe acumular!!
Juntos construindo o nosso Ensino-aprendizagem!
Procedimentos/ Orientação

1- Sobre a nossa atividade semanal vocês vão escutar, com atenção, os áudios produzidos pela professora e postados no grupo de whatsapp.
2- Fazer a leitura das páginas 20 até 25 do seu livro didático. Tudo bem!!??
3- Assistir a vídeo aula orientada.
4- Feito isso vão montar em seu caderno, no sentido horizontal (virado, deitado), um Mapa Mental com o seguinte tema:
"Imperialismo"
5- Ao finalizar a sua atividade você fotografa e posta no grupo de whatsapp para a correção.

O Mapa Mental é uma técnica de Estudo, consiste em criar resumos cheios de símbolos, cores, setas, e frases curtas, objetivas, claras, com o objetivo de organizar o conteúdo e facilitar associações entre as informações destacadas.

Tudo vai dar certo! Não esmoreçam!! 
Obs.: Atividade para HOJE!!  Força, foco, Estuda!

Ajuda a mãe, o pai, cuida de vc!! Se precisar sair usa máscara!!
Mãos à obra!!
Abraço virtual!!
Pró Jucileide







Atividade de História- turmas 2*AM, BM, AV, BV

Hj, quinta-feira, 30/04/20
Olá queridissim@s!! Deus no controle de tudo!! Oração e Fé!!
Atividade semanal de História- turmas 2*AM, BM, AV, BV (Regular)
Sistematizando o conhecimento! 

Roteiro para a atividade proposta:
1-Ouvir os áudios postado pela professora no grupo de História, no whatsapp.
2-Fazer a leitura do livro didático pág 32 até 40.
3-Assistir, atentamente, a vídeo aula sobre "As Reformas religiosas".
4-Em seu caderno, aponte as ideias importantes trabalhadas pelo autor.
5-Obs.: As ideias serão escritas com suas palavras (um resumo da pág 34 a 40).
6-Ao concluir esta atividade fotografa e posta no grupo do whatsapp.
*Continuaremos juntos!
*Fica em Casa!!
* Continuaremos construindo o nosso Ensino-aprendizagem!
*Coragem, força, foco! Estuda!!
*Não esmoreça!!
Ajuda a mãe, o pai, cuida da casa, cuida de vc!
Abraço virtual!!   Pró Jucileide







Atividade de História- turmas 1*AM, BM, CM, AV, BV, CV, DV

Hj, quinta-feira, 30/04/20
Olá queridissim@s!! Deus no controle de tudo!! Oração e Fé!!
Atividade semanal de História- turmas 1*AM, BM, CM, AV, BV, CV, DV!!
Sistematizando o conhecimento!

Roteiro para a atividade proposta:
1-Fazer a releitura do livro didático, capítulo 2 "A Origem do ser humano" pág 28 até 39.
2-Em seu caderno, copie e responda as questões (de 1 a 7) da pág 42.
3-Leia a seção "Explorando o tema" pág 40 e 41.
4-Em seu caderno, escreva as várias hipóteses que os primeiros povoadores percorreram para chegar na América.
5-Sobre a reportagem "Homem ocupou o Piauí há 58 mil anos":
Elabore um pequeno texto (mínimo 5 linhas) com duas palavras para nós mostrar as ideias que trata a reportagem.
Organize as suas ideias e preste atenção na Escrita das palavras!!

*Continuaremos juntos!
*Fica em Casa!!
* Continuaremos construindo o nosso Ensino-aprendizagem!
*Coragem, força, foco! Estuda!! Cumpra com suas atividades!
*Não esmoreça!! 
Ajuda a mãe, o pai, cuida da casa, cuida de vc!!
Abraço virtual!!
Pró Jucileide

Atividade de História 3º A e B Regular e Integral


COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ RIBEIRO PAMPONET
DISCIPLINA DE HISTÓRIA   PROF. PERIVALDO MATOS
TURMAS 3º A E B REGULAR E INTEGRAL
DATA 30/04/2020

SITUAÇÃO MUNDIAL
Charge mostrando a concorrência capitalista.

Você aprendeu no que na segunda metade do século XIX, o capitalismo industrial ganhou forças, surgiram os monopólios internacionais e formaram-se os grandes impérios coloniais na Ásia e África – era a expansão do capitalismo.
Então, a economia passou a ser dominada por empresas gigantescas que não só tinham exterminado a maioria dos concorrentes como passaram a controlar junto com outras companhias do mesmo porte, setores inteiros do mercado - eram os monopólios.
A fase de desenvolvimento que o capitalismo entrou permanece até os dias de hoje.

A burguesia ligada às indústrias e aos bancos foi a grande beneficiária do desenvolvimento industrial.
Enquanto isso, os milhares de trabalhadores viviam em condições miseráveis. A jornada de trabalho estendia-se até por 14 horas, com rápidos intervalos para refeições. As moradias dos trabalhadores eram cortiços imundos, sem água, luz ou esgotos. Fome, doença, alcoolismo, prostituição e mendicância eram normais entre os trabalhadores.
Nos países industrializados formou-se uma camada média entre a burguesia e a classe trabalhadora, formada por lojistas, donos de hospedarias, pequenos empregadores, funcionários comerciais e bancários.
Não é difícil imaginar que não existia leis que protegessem esses operários. Para tentar contornar a difícil situação, os próprios trabalhadores se uniram fundando associações para atender seus interesses.
Na Inglaterra, por volta de 1824, os operários conquistaram o direito de livre associação. Formaram-se os “trade unions”, que representavam a primeira tentativa de organização dos trabalhadores. Diante dessa situação de exploração, numerosos pensadores passaram a propor tentativas de solucionar os problemas da classe operária. Uma dessas idéias ficou conhecida como SOCIALISMO.
As Idéias socialistas espalharam-se por toda a Europa e defendiam a igualdade social.
Como exemplo de pensadores da época, temos Karl Marx e Friedrich Engels. Suas idéias deram início ao chamado socialismo científico ou marxismo. As idéias marxistas surgiram com a publicação do “Manifesto Comunista” (1848) e de “O Capital” (publicado a partir de 1867).

Socialismo X Comunismo
No século XIX, o termo socialismo, passou a indicar um conjunto de doutrinas e teorias políticas e econômicas que tinha por objetivo transformar a sociedade.
O comunismo seria o estágio final do socialismo. Aconteceria quando a sociedade tivesse alcançado uma maturidade social. Tanto o socialismo como o comunismo, defende a idéia de uma igualdade social, na qual a propriedade é coletiva, tudo é de todos: todos trabalham e repartem POR IGUAL o que foi produzido.
No comunismo não existe Estado. O comunismo só seria alcançado quando não existisse mais qualquer forma de repressão, todos seriam livres e iguais.

Para Marx, a questão social de exploração dos trabalhadores só seria solucionada através de uma ação revolucionária e da instauração de uma sociedade comunista.

Você estudou o IMPERIALISMO NORTE-AMERICANO, certo!
Aprendeu que os Estados Unidos, através da política "a América para os americanos", impôs seu domínio no Continente Americano.
Agora você relembrará uma medida imposta pelos Estados Unidos: a política do “BIG STICK”.
A política do “Big Stick” (grande porrete) do presidente Theodore Roosevelt (1901 – 1908), estabelecia que os Estados Unidos deveria exercer “um poder de polícia internacional”, especialmente nos países onde houvesse investimentos norte-americanos. Com isso, a missão de seu país era “americanizar o mundo”. Na verdade era uma justificativa para a expansão comercial e a penetração financeira dos grandes grupos capitalistas norteamericanos na América do Sul e América Central.
...política do “BIG STICK”!
O que é isso mesmo??

Assim, toda vez que um governo da América Central prejudicava os interesses de grandes empresas norteamericanas, as tropas dos Estados Unidos não queriam conversa, invadiam o pobre país, derrubavam o governo e colocavam um pessoal de confiança no lugar.

A História se repete...
... o tempo passou e essa história não mudou!
Ainda hoje, os Estados Unidos controlam os países pobres e aqueles que não se enquadram aos interesses norte-americanos.

LIBERALISMO ECONÔMICO? NACIONALISMO?
O QUE É ISSO?
O liberalismo é um sistema que defende a ideia de liberdade econômica, política e religiosa.
No plano político, o liberalismo combatia o poder absoluto, isto é, o poder centralizado nas mãos dos reis, defendendo a ideia da livre escolha do governo através de eleições e o fim de todos os privilégios sociais e políticos.
No plano econômico, os liberais exigiam a liberdade dos empresários e dos contratos de trabalho. Adam Smith,  foi considerado o fundador da ciência econômica, para ele, o homem é sempre impulsionado por um interesse pessoal, egoísta, sequer pensando na sociedade.
Quanto à questão religiosa, o Estado estava completamente separado da Igreja (em outros tempos, a Igreja e o Estado, andavam de “mãos dadas”), assim, cada cidadão poderia praticar livremente sua crença religiosa.
É importante que você saiba que grande parte da burguesia era de liberais que não aceitavam a plena democracia. Para eles, o voto deveria ser censitário, isto é, só poderia votar quem tivesse certa renda em dinheiro, ou seja: a classe pobre não participaria da vida política do país.
Já os liberais democratas, principalmente, os intelectuais e os profissionais liberais (médicos, jornalistas, professores, etc.), defendiam o voto universal masculino, somente os homens poderiam votar.
Então, os LIBERAIS defendiam a liberdade econômica, política e religiosa, portanto, seus interesse pessoais.
Ao mesmo tempo, um outro grupo, os NACIONALISTAS pretendiam agrupar sob um mesmo Estado os povos de raízes culturais.
Esses liberais estavam preocupados com a liberdade do povo ou com seus próprios interesses?
É claro que é com seus interesses, principalmente econômicos.
Então, os LIBERAIS defendiam a liberdade econômica, política e
religiosa, portanto, seus interesse pessoais.
Ao mesmo tempo, um outro grupo, os NACIONALISTAS pretendiam
agrupar sob um mesmo Estado os povos de raízes culturais semelhantes
Isso provoca, no início do século XX, um clima de enorme tensão e rivalidade entre as grandes potências europeias, como por exemplo, Alemanha e França.

AS TENÇÕES EUROPÉIAS NO COMEÇO DO SÉCULO XX

Muitos fatores contribuíram para essa situação conflituosa, destacando-se entre eles:
_ Disputa colonial – buscando novos mercados para a venda de seus produtos, os países industrializados entravam em choque na disputa por colônias na África e Ásia.
_ Concorrência econômica – cada um dos grandes países industrializados dificultava a expansão econômica do país concorrente. Essa briga econômica foi especialmente intensa entre Inglaterra e Alemanha.
_ Disputa nacionalista – em diversas regiões da Europa surgiram movimentos nacionalistas que pretendiam, como você leu acima, agrupar sob um mesmo Estado os povos de raízes culturais semelhantes. Assim, o nacionalismo provoca um desejo de expansão territorial.

MOVIMENTOS NACIONALISTAS
Os interesses da Alemanha, Rússia e França.
Entre os principais movimentos nacionalistas que se desenvolveram na
Europa no início do século XX, destacam-se:
_ Pan-eslavismo – buscava a união de todos os povos eslavos da Europa
oriental, era liderado pela Rússia.
_ Pangermanismo – buscava anexar à Alemanha os territórios ocupados por povos germânicos da Europa central, era liderado pela Alemanha.
_ Revanchismo francês – visava vingar a derrota francesa para a Alemanha em 1870 e recuperar os territórios da Alsácia-Lorena (região rica em minério de ferro e carvão, que a França foi obrigada a ceder aos Alemães pela derrota na guerra Franco-Prussiana).

Você verá que esses movimentos nacionalistas contribuíram também para o início da Primeira Guerra Mundial.
O princípio das nacionalidades transformou o mapa político europeu, envolvendo cerca de 60 milhões de indivíduos: thecos, italianos, alemães, poloneses, sérvios, búlgaros, gregos, romenos, finlandeses, dinamarqueses e outros.

Por que será que acontecem as guerras?
Você já parou para pensar nisso? Parece difícil explicar uma irracionalidade tão estúpida, não é mesmo?
No entanto, um dos mais sangrentos conflitos militares de toda a história, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), teve uma causa básica simples: A burguesia tinha como grande objetivo dominar territórios e mercados cada vez maiores.
O clima de rivalidade entre os países deu origem à chamada PAZ ARMADA.
Como o risco de guerra era bastante grande, as principais potências iniciaram uma corrida armamentista, isto é, trataram de aperfeiçoar/estimular a produção de armas e de fortalecer/aumentar o contingente militar.
Assim, de 1871 à 1914, a Europa viveu em estado de vigilância permanente.
Em tempo...
Na Inglaterra, na França e nos Estados Unidos, surgiram Associações pacifistas, apoiadas por homens de negócios como Carnegie e Nobel, que criaram o Prêmio da Paz.
Mas os sentimentos humanitários desses grupos não mudaram a situação do conflito mundial.
A França não confiava na Alemanha, pois perdera para ela a Alsácia-Lorena em 1870; a Austrália e a Rússia disputavam interesses nos países balcânicos; Inglaterra e Alemanha competiam economicamente.
Durante a paz armada, o clima de tensão levou as grandes potências a firmar tratados de aliança. O objetivo desses tratados era somar forças para enfrentar a potência rival.
Depois de muitas negociações e tratados, passaram a existir na Europa, em 1907, dois blocos distintos:
_ TRÍPLICE ALIANÇA – formada pela Alemanha, Áustria e Itália.
_ TRÍPLICE ENTENTE formada pela Inglaterra, França e Rússia.
A aliança original entre os países de cada bloco sofreu alterações. Conforme seus interesses imediatos, alguns países mudaram de lado. Exemplo disso foi a Itália, que, em 1915 (após o início da guerra), passou para o Lado da Entente por ter recebido a promessa de compensações territoriais.
As tensões entre os dois blocos foram ficando insuportáveis. Qualquer incidente serviria de estopim para deflagrar a guerra.
Veja então que só faltava riscar o fósforo para acender o barril de pólvora.

PRIMEIRA GUERRA MUNDIA 1914 À 1918
E foi isso que aconteceu quando o herdeiro do trono austríaco o arquiduque Francisco Ferdinando resolveu visitar a cidade de Saravejo, capital da Bósnia, em carro aberto no meio da multidão, em 28 de junho de 1914.
A visita do herdeiro tinha objetivos políticos: pretendia mostrar o domínio austríaco nessa região. Não deu “outra”, o arquiduque e sua esposa foram assassinados a tiros por um estudante sérvio, pertencente à organização secreta nacionalista Unidade ou Morte, que tinha apoio do governo sérvio, ligado por sua vez, à Rússia.
Nas circunstâncias históricas da época, o assassinato serviu para uma reação militar da Áustria contra a Sérvia. Então, devido a política de alianças, outros países envolveram-se no conflito, numa verdadeira reação em cadeia.
A partir daí, foi como um dominó, durante quatro anos, a Europa foi
envolvida pelo maior conflito da História, que atingiu direta ou indiretamente a economia de muitos países e o equilíbrio mundial.
Deflagrada a guerra, os blocos rivais ficaram assim constituídos:
_ Alemanha, Império Austro-Húngaro, Turquia e Bulgária;
_ França, Inglaterra, Rússia, Bélgica, Sérvia, Japão, Itália, Portugal, Romênia, Estados Unidos, Brasil e Grécia.
Veja os acontecimentos que se seguiram à invasão da Sérvia pelo exército austríaco:
28 de julho – a Áustria declara guerra à Sérvia;
29 de julho – em apoio à Sérvia, a Rússia mobiliza seus exércitos contra
a Áustria e a Alemanha;
1º de agosto – a Alemanha declara guerra à Rússia e, posteriormente, à
França;
4 de agosto – para a França, os exércitos alemão e austríaco invadem
a Bélgica (neutra);
5 de agosto – a Inglaterra declara guerra à Alemanha.

O BRASIL NA GUERRA

"(...) Quando veio a I GUERRA MUNDIAL, deflagrada pelas ambições e contradições da Europa (...), sofremos as consequências (...).”
“Nem todas as consequências a rigor foram más. As nossas exportações
subiram e houve aqui um surto de expansão industrial, decorrente da
impossibilidade de importarmos artigos da Europa incendiada, cuja indústria estava concentrada na produção bélica.
Um mal terrível como a guerra, resultou para nós, ainda que
temporariamente, um bem à nossa prosperidade comercial e industrial. Só que, com a volta da paz, perdemos as condições de competir com produtos estrangeiros aqui vendidos e, na ausência de uma política nacional de firme proteção à nossa indústria,
voltamos a retroceder.
Mas houve também consequências más da guerra. A pior delas foi a epidemia da chamada 'gripe espanhola', que matou mais gente, no mundo inteiro, do que os próprios combates, e que, no Brasil, ceifou 15.000 vidas.
A gripe era provocada e propagada como tradicionalmente acontecia
durante ou depois das guerras, pelas más condições de higiene nos países em guerra e pelo natural enfraquecimento da população, civil e militar, em regime de esforço excessivo e alimentação deficiente.(...) A guerra de 1914-1918 não atingiu o Brasil somente nos planos econômicos e da saúde pública: acabamos envolvidos nela pelo torpedeamento de navios nossos, no Atlântico por submarinos alemães, tendo sido afundados os navios brasileiros Paraná, Tijuca, Lapa, Macau e Ácari. Assim, o presidente Venceslau Brás declarou guerra à Alemanha em 26 de outubro de 1917.
Não mandamos tropas para a Europa. Enviamos um corpo de voluntários
aviadores, uma missão médica e uma esquadra de seis navios a fim de cooperar com os aliados”.
Extraído: “O Brasil na Primeira Guerra”, Editora Abril, São Paulo – 1971, p. 28.

OS ESTADO S UNIDOS NA GUERRA

Até janeiro de 1917, os Estados Unidos haviam se mantido numa posição de neutralidade.
Mas muito lhe interessava que os Aliados vencessem a guerra, pois desde o início do conflito, tinha fornecido armas e outras mercadorias, além de vultosos empréstimos à Inglaterra e à França.
A derrota desses países colocaria em risco o pagamento das dívidas. Essa atitude mudou em 6 de abril de 1917, quando a marinha alemã, utilizando seus submarinos, afundou navios de países tidos como neutros, alegando que transportavam alimentos para os inimigos.
Foi o caso, por exemplo, do afundamento dos navios americanos Lusitânia e Arábia e também do navio brasileiro Paraná.
A entrada dos Estados Unidos na guerra foi um fator decisivo para o
fortalecimento dos Aliados e levou, finalmente, os países que apoiavam a Alemanha a se renderem.

SAIBA MAIS
Enquanto as potências europeias concentravam seus esforços na guerra...
...os Estados Unidos aproveitava para ocupar e suprir outros mercados mundiais,
na Ásia e na América Latina.
Arrasada pela guerra, a Europa, no final do conflito, era um grande mercado dependente das exportações norte-americanas.

A partir de 1918, a Alemanha foi perdendo fôlego, ficando isolada e sem
condições de sustentar a guerra. Em 11 de novembro de 1918, acabou assinando um acordo de paz em situação bastante desvantajosa.
O TRATADO DE VERSALHES
Após a rendição alemã, no período de 1919 a 1920, realizou-se no palácio de
Versalhes, na França, uma série de conferências com a participação de 27 nações vencedoras da guerra.
Lideradas pelos representantes dos Estados Unidos, da Inglaterra e da França, essas nações estabeleceram um conjunto de decisões conhecido como Tratado de Versalhes, impondo duras penalidades à Alemanha, dentre elas:
_ restituir a região da Alsácia-Lorena à França;
_ ceder outras regiões à Bélgica, à Dinamarca e à Polônia;
_ entregar quase todos os seus navios mercantes à França, à Inglaterra e à
Bélgica;
_ pagar uma enorme indenização em dinheiro aos países vencedores:
_ reduzir o poderio militar de seus exércitos, sendo proibida de possuir aviação militar.

Agora responda em seu caderno:

1) O atual sistema econômico do Brasil é o capitalismo. Nesse sistema, qual é classe social mais favorecida: a burguesia ou a classe trabalhadora? Justifique a sua resposta.

2) Com a guerra, as exportações no Brasil aumentaram e houve um surto de expansão comercial. E quando terminou a guerra, a prosperidade comercial e industrial continuou? Justifique a sua resposta.

3) Quais foram as más conseqüências da guerra para o nosso país?

4) “Não há dúvida de que a acumulação de armamento, que atingiu proporções temíveis nos últimos cinco anos
anteriores a 1914, tornou a situação mais explosiva. Não há dúvida de que havia chegado o momento, ao menos
no verão europeu de 1914, em que a máquina inflexível que mobilizava as forças da morte não poderia ser mais
estocada. Porém a Europa não foi à guerra devido à corrida armamentista como tal, mas devido à situação
internacional que lançou as nações nessa competição”.
( Eric J. Hobsbawm IN A Era dos Impérios(1875-1914), Ed.Paz e Terra.)
O período que antecede a Primeira Guerra Mundial, retratado no texto de Eric Hobsbawm, foi denominado de
a) Armamentista
b) Liberal
c) Paz Armada
d) Guerra Fria
d) Alianças

05) FGV - O contexto europeu do final do século XIX e início do XX relaciona-se à eclosão da Primeira Guerra Mundial porque
a) a Primeira Revolução Industrial desencadeou uma disputa, entre os países europeus, por fontes de carvão e ferro e por consumidores dos excedentes europeus.
b) a unificação da Itália rompeu o equilíbrio europeu, pois fez emergir uma nova potência industrial, rival da Grã- Bretanha e do Império Austríaco.
c) o revanchismo alemão, devido à derrota na Guerra Franco-Prussiana, fez a Alemanha desenvolver uma política militarista e expansionista.
d) a difusão do socialismo, principalmente nos Bálcãs, acirrou os movimentos emancipacionistas na área, então sob domínio do Império Turco.
e) a corrida imperialista, com o estabelecimento de colônias e áreas de influência na África e na Ásia, aumentou as rivalidades entre os países europeus.

UM GRANDE ABRAÇO! FICA EM CASA!!



Atividade de História Turmas 2º A e B Integral


Colégio Estadual José Ribeiro Pamponet
Disciplina de História                Prof. Perivaldo Matos
Turma 2º ano A e B Integral
Data 30/04/2020

A Colonização Espanhola

A conquista colonial de diversos povos do mundo, resultante da expansão marítimo-comercial, foi considerada um direito inquestionável da Europa. Por quê?
Por uma razão muito simples, considerando a civilização europeia superior às demais civilizações, os europeus julgavam-se no direito de submeter os povos do resto do mundo, impondo-lhes sua cultura.
É importante que você entenda que a crença na superioridade da civilização europeia baseou-se principalmente nos seguintes pontos:
a Europa acreditava ser um povo superior desde o nascimento;
a Europa julgava conhecer a única e verdadeira fé religiosa: o cristianismo;
a Europa acreditava possuir o mais avançado estágio de desenvolvimento técnico, científico e artístico.
Veja que, com esse conjunto de ideias, os europeus justificaram a brutal
conquista dos povos da América, da África e da Ásia. Era o preço pago para se exportar a civilização europeia.
Antes da chegada de Colombo, diversos povos viviam na América: os povos pré-colombianos. Essa denominação tem como base a chegada de Colombo ao continente americano – aliás, um referencial europeu.

Em fins do século XV, havia no continente americano mais de 3 mil nações indígenas.
Observe o mapa ao lado. Muitas dessas nações eram aparentadas, outras eram bem diferentes entre si. Falavam línguas diversas e tinham culturas distintas. Na América, as sociedades indígenas que se formaram, tiveram evolução diferenciada nas várias partes do Continente.
Uma prova dessa evolução diferenciada, são as três grandes civilizações americanas: Maias, Incas e Astecas.
Esses povos atingiram o estágio da civilização e construíram verdadeiros
impérios, provocando espanto aos europeus quando estes começaram a chegar à América por volta de 1.492.
Para saber mais, vamos conhecer um pouquinho desses povos.
Civilização Maia
Desenvolveu-se na península do Yucatán, na América Central. Alcançou seu apogeu no século VII. A economia dos maias baseava-se principalmente no cultivo de milho, feijão e batata-doce. Eles não conheciam o uso do ferro, da roda, do arado e do transporte realizado por animais. A sociedade era dirigida por poderosos sacerdotes.
No setor cultural, os maias construíram grandes templos, pirâmides e observatórios de astronomia; criaram um calendário bastante preciso e um sistema de escrita; desenvolveram a pintura mural e a arte cerâmica.
Na época da chegada do colonizador espanhol (final do século XV), a civilização MAIA estava sendo dominada pelos ASTECAS.
Civilização Asteca
Desenvolveu-se a partir do século XII, na região do atual México. Povo guerreiro, os astecas eram governados por um rei poderoso, que vivia na cidade de Tenochtitlán, atual cidade do México).
Plantavam milho, feijão, cacau, algodão, tomate e tabaco.
Além disso, comercializavam bens, como tecidos, peles, cerâmicas, sal, ouro e prata. Desconheciam o uso do ferro, da roda, dos animais de carga. Dominavam, entretanto, a técnica de ourivesaria (trabalhos manuais em ouro), da cerâmica e da tecelagem.
Os astecas construíram grandes templos religiosos, desenvolveram a escrita primitiva e um calendário próprio.
A história da conquista do Império Asteca pelos espanhóis, teve início em
fevereiro de 1519, quando Hernán Cortes desembarcou na Península do Yucatán.
Informado da grande quantidade de ouro existente no Império Asteca, Cortês decidiu atacá-lo. Combinando violência e habilidade, Cortés prendeu o imperador asteca Montezuma e saqueou a cidade de Tenochtitlán.
Civilização Inca
Desenvolveu-se na região que hoje corresponde ao Peru, ao Equador,
a Bolívia e ao norte do Chile. Alcançou seu período de maior esplendor por volta do século XIV. É importante você saber que o Império Inca chegou a ter uma população de 20 milhões de habitantes.
O império Inca, com capital na cidade de Cuzco (cordilheira dos Andes), era governado por um imperador considerado um deus, filho do Sol (o Inca) . Para governar, o Imperador Inca contava com chefes militares, governadores de províncias, sacerdotes e muitos funcionários.
A economia dos incas baseava-se no cultivo de milho, batata e tabaco,
desenvolveram a tecelagem, a cerâmica, a metalurgia do bronze e do cobre: sabiam trabalhar metais preciosos, como ouro e a prata e utilizavam a lhama como animal de carga. Construíram palácios, templos, estradas pavimentadas, aquedutos e canais de irrigação.
Não desenvolveram um sistema completo de escrita, mas sabiam registrar números e acontecimentos através dos quipos – eram cordões
coloridos nos quais se davam nós como forma de registrar as informações.
A conquista do Império Inca foi iniciada a partir de 1531, por Francisco Pizarro. Em 1533,Pizarro conseguiu invadir a capital inca, desestabilizando todo o Império.


Quantos milhões de pessoas viviam na América
antes da chegada do europeu no final do século XV?
É impossível responder a essa pergunta com precisão. Calcula-se, entretanto, que existia em todo o continente americano (com 42 milhões de km2) uma população de aproximadamente 88 milhões de habitantes, concentrada principalmente na América Central e no norte da América do Sul.
Era uma massa populacional tão grande que correspondia a cerca de 20% da humanidade.
Também são variadas as estimativas sobre a população indígena total que vivia no Brasil.
Algumas indicam cerca de 2,5 milhões de índios, no início do século XVI, enquanto outras apontam aproximadamente 5 milhões. Nesse mesmo período, Portugal e Espanha não possuíam juntos 11 milhões de habitantes.
Veja que foram principalmente portugueses e espanhóis que conquistaram brutalmente os povos americanos. Uma das mais sangrentas conquistas registradas em toda a história humana.
Saiba que as armas do conquistador europeu, eram superiores as dos povos pré-colombianos. Essa superioridade verificou-se no:
_ uso da pólvora – (armas de fogo), desconhecidas dos
povos pré-colombianos;
_ uso do cavalo – dava grande mobilidade ao conquistador durante os combates. Animal desconhecido dos povos da América;
_ uso do aço – armas feitas de aço.
A superioridade do armamento europeu não explica a vitória do conquistador sobre os nativos americanos. Os índios eram numericamente superiores, chegando a representar cerca de 500 a 1000 índios para cada europeu.

Na luta entre os nativos, o conquistador contou também com a
chamada “guerra microbiana”, isto é, diversas doenças infecciosas trazidas pelo europeu (sarampo, tifo, varíola, malária, gripe, etc.). Essas doenças eram letais para os índios, que não tinham resistência imunológica à elas. Tais doenças provocaram grandes epidemias, matando aldeias inteiras. Contaminado por essas doenças, que ignorava e não sabia combater, o indígena sofria duplo impacto (físico e psicológico), pois supunha, muitas vezes, estar sendo castigado pelos seus deuses. Desse modo entregava-se ao mais desolador sentimento de apatia.
Saiba que, aos povos pré-colombianos que sobreviveram, o conquistador
europeu impôs costumes que modificaram bastante o modo de vida de suas comunidades. Populações inteiras foram aprisionadas e removidas de suas regiões de origem para trabalhar como escravos para o conquistador. Milhares de famílias indígenas foram desmembradas. Pais foram separados dos filhos, maridos foram separados das mulheres. Fora de seu meio natural, a população indígena sofreu com as mudanças no tipo de alimentação e no ritmo de trabalho. Enfim, a economia indígena foi completamente desestruturada.

A América Espanhola no século XIX
É importante você não se esquecer que quando falamos em América
Espanhola, estamos nos referindo ao período em que a América foi invadida, conquistada e colonizada pelos espanhóis. É bom lembrar também, que anteriormente vimos a conquista dos povos da América em fins do século XV e agora veremos a dominação desses povos já no século XIX .
Por volta de 1830 a maioria dos países da América já tinha proclamado a
independência. Entretanto, as diferenças entre eles eram bastante claras.
Os Estados Unidos da América já começavam a se tornar o país mais
industrializado do planeta. A América Latina, dominada pela herança colonial, ficava para trás, afinal, foram séculos de exploração, conforme o que estudaremos mais adiante.
Quando estudamos os povos do Continente Americano, encontramos
dificuldades em achar documentos produzidos pelos povos pré-colombianos. Isso ocorre devido à violência da conquista, dominação e destruição de documentos dessas culturas.
Portanto, quando explicamos o que ocorreu na América nesse período,
falamos em visão eurocentrista, isto é, onde prevalecem os valores dos europeus (colonizadores) sobre os povos dominados.
Bem, você aprendeu um pouco da América pré-colombiana, certo?
Então não se esqueça que nesse período os europeus ainda não
haviam se estabelecido no continente.
Agora você vai estudar a América Colonial (fase da dominação européia no continente Americano) e a América Independente (fase da busca e da conquista de autonomia em relação às metrópoles: Portugal , Espanha e Inglaterra).

A AMÉRICA COLONIAL
Saiba que, a conquista e colonização do território americano, realizadas a partir do século XV como já vimos anteriormente, pelos reinos ibéricos (Portugal e Espanha), tinham por objetivo suprir as necessidades do comércio europeu. A medida que Portugal e Espanha foram centralizando o poder nas mãos do rei, iniciaram a expansão marítima comercial (que também já vimos), provocando uma competição cada vez mais acirrada entre eles.
Inicialmente entre Portugal e Espanha, pioneiros dessa expansão e um pouco mais tarde, França e Inglaterra entraram nessas competições.
A disputa por novos mercados, exigida pela própria expansão comercial dos países europeus, trouxe a valorização das terras americanas e a necessidade de colonizá-las frente à ameaça de perdê-las para um competidor, isto é, esses países com medo de perder essas terras, apressaram-se em colonizá-las.
Entraram nessa disputa principalmente, Portugal, Espanha, Inglaterra e
França, gerando dois tipos de colônia:
de exploração - que ocorreu na América do Sul: tudo o que era produzido aqui, era para atender as necessidades da metrópole;
de povoamento - que ocorreu na América do Norte: tudo que o era
produzido na região, era para atender as necessidades dos colonos.
Agora observe no esquema abaixo, algumas características dos dois tipos de colonização:
Colônia de Exploração :
Latifúndio: grandes propriedades.
Monocultura: cultivo de um só produto.
Trabalho compulsório: escravidão e servidão indígena.
Mercado externo: produção destinada à metrópole.
Pacto colonial: as colônias funcionavam de acordo com os interesses da metrópole.

Colônia de Povoamento:
Pequena propriedade familiar
Policultura e desenvolvimento de manufaturas
Trabalho livre e “servidão por contrato”
Mercado interno e Liberdade econômica
Também é importante lembrar que as colônias de exploração até o século XVIII, eram mantidas pela coroa num rígido controle sobre o comércio colonial, operando por meio de portos únicos, que abasteciam a colônia com as mercadorias europeias e de frotas armadas, ou seja, comboios de navios que realizavam a viagem da Espanha à América.

E como funcionava a colônia Espanhola?

Veja que a mineração de ouro e de prata representou a atividade principal até a segunda metade do século XVII. Essa atividade mineradora, além de abastecer a metrópole com esses metais preciosos, exigiu a organização de uma economia secundária, isto é, que suprisse as necessidades não só da área mineradora mas também, as de outras regiões da colônia.
Assim, desenvolveu-se a agricultura e a pecuária, que eram praticadas em grandes propriedades chamadas haciendas, cuja produção era voltada para o mercado interno e principalmente para a exportação.
Saiba que o cultivo da terra não foi feito somente com plantas trazidas pelos europeus como cana-de-açúcar, mas utilizou-se também plantas originárias da América como tabaco, cacau e milho. Nessas grandes propriedades – haciendas, a mão-de-obra utilizada, tanto na mineração como na agricultura e pecuária foi a indígena, em um sistema de verdadeira servidão coletiva. Nas haciendas, o trabalho era realizado através da:
Mita: Era um trabalho remunerado, forçado e utilizado especialmente na mineração. Esse sistema já era utilizado pelos incas e astecas, com o nome de “cuatequil”. Esse tipo de trabalho era feito através de revezamento, ou seja, um grupo de indígenas trabalhava determinados meses do ano, sendo depois substituído.

É importante você saber que, além da
mão-de-obra indígena, também foi
utilizada em larga escala a mão-de-obra
escrava africana.

Encomienda : Esse trabalho era realizado geralmente na agricultura e era forçado. Bem você viu alguns aspectos econômicos da sociedade colonial, certo?

Agora veja a divisão das classes sociais formadas a partir da dominação
espanhola:
A camada dominante, ou a elite colonial, dividia-se em:
- Chapetones – eram pessoas nascidas na metrópole, que possuíam todos os privilégios e ocupavam os altos cargos políticos, religioso e militar.
- Criollos – eram filhos de espanhóis nascidos na América. Eram grandes mineradores e proprietários de terra. Não ocupavam cargos
políticos. Possuíam somente poder econômico. Pagavam pesados impostos para sustentar a os chapetones. Boa parte deles havia estudado na Europa e defendiam a liberdade na economia e
política. Os criollos reivindicavam o fim do monopólio comercial, a liberdade para desenvolver atividades econômicas e a possibilidade de ocupar altos cargos na administração.
No meio da elite criolla, apareceu o chefe político local - o caudilho, cujo poder repousava no latifúndio e na fidelidade de seus seguidores. No começo do século XIX, formou-se na sociedade colonial um militarismo, que se vinculou aos interesses da elite criolla.
Caudilho – é um indivíduo que exerce uma liderança política e militar sobre um determinado grupo de pessoas. É a partir dessa liderança
que ele exerce o poder. Podemos dizer que o caudilho tem a capacidade de acaudilhar outros indivíduos. Mas o que exatamente quer dizer acaudilhar? É comandar como um chefe local.
A camada intermediária, ou classe média urbana, mantinha vínculo
social, econômico e político com as camadas dominantes. Desenvolvia atividades profissionais como comerciantes, advogados, médicos, professores, artesãos, etc.
A camada dominada ou classe popular, era formada pela grande
maioria da população. Nessa camada estavam desde os trabalhadores
livres do meio rural e urbano – os mestiços – até a maioria dos trabalhadores escravos, que incluíam negros e índios.
A relação entre a colônia e a metrópole foi sempre conflitante, pois seus
interesses eram divergentes. Os primeiros movimentos de libertação da América Espanhola começaram no século XVIII. Entre eles destacamos a Revolução Comunera, no Paraguai (1717) , e a Revolta no Peru, liderada por Tupac Amaru - (1780) . Ambas foram reprimidas de forma violenta pelos espanhóis. Tupac Amaru, teve a língua cortada e depois foi esquartejado.
Outro movimento que ocorreu a partir de 1791, foi a revolta dos escravos, em São Domingos, liderada por um ex-escravo, François Toussaint. No começo do século XIX, os escravos controlavam toda a ilha, porém, em 1803, Toussaint foi executado.
Mesmo assim, o processo de emancipação continuou e, em 1805, o seguidor de Toussaint, Dessalines, proclamou a independência da ilha adotando o nome de Haiti.
Saiba que no século XIX, a Europa estava profundamente abalada pelas guerras realizadas por Napoleão Bonaparte – as chamadas guerras napoleônicas.
Através dessas guerras, a Espanha foi invadida por tropas francesas, seu rei (Fernando VII) foi aprisionado e o país mergulhou em uma luta contra as forças invasoras. Isso permitiu que surgissem grupos políticos nas colônias em condições de proclamar a sua independência.
Note então que, dessa forma, a dominação napoleônica foi importante para a emancipação das colônias espanholas, pois trouxe às claras as contradições do sistema colonial espanhol.
Havia também alguns grupos interessados em aproveitar a fragilidade da
administração colonial espanhola e separar definitivamente a colônia da metrópole. A primeira manifestação nesse sentido ocorreu no vice-reinado de Nova Espanha quando, em 1810, os padres Hidalgo e Morellos passaram a liderar um movimento de emancipação do México.
O padre Miguel Hidalgo liderou uma rebelião camponesa que exigia a
liberdade, a igualdade étnica e a reforma agrária, com a distribuição de terras para os trabalhadores. Um ano depois, o movimento foi sufocado e Hidalgo executado.

O padre Morellos continuou a luta e teve o mesmo fim. A independência
definitiva do México só veio ocorrer em 1821, declarada pelo general Itúrbide.
No vice-reinado do rio Prata, em 1810, o general Belgrano expulsou o vicerei nomeado pela junta de Sevilha, formando a junta de Buenos Aires, de governo autônomo.
Essa junta enviou exércitos para o Paraguai e Alto Peru, a fim de assegurar sua supremacia sobre essas regiões.
Entretanto os paraguaios, recusando-se a aceitar a dominação de Buenos Aires, foram às armas, lutaram e venceram a guerra, declarando a independência em maio de 1811. Nascia a nação livre paraguaia.
No Paraguai, o Dr. Gaspar Francia instalou uma ditadura. Enquanto isso, os criollos argentinos convocaram, em 1813, a primeira assembléia nacional da Argentina, momento em que se adotou o nome de Províncias Unidas do Rio do Prata.
Após a guerra, a restauração absolutista na Espanha correspondeu à tentativa de recolonização da América espanhola.
Todavia, os criollos argentinos rebeldes não desistiram e, em 1816,
formalizaram a independência definitiva, no Congresso de Tucumán, criando a República Argentina.
Aos poucos, o antigo vice-reinado do Prata foi se diluindo em Estados
Nacionais soberanos. Nesse processo surgiu o Uruguai, em 1828.
O vice-reinado Peru também se fragmentou em nações livres: a Colômbia, em 1819, o Equador, em 1822, o Peru, em 1821, e a Bolívia, em 1825.
As Capitanias Gerais da Venezuela e do Chile também se emanciparam, em 1811 e 1818, respectivamente.

OS PAÍSES CAPITALISTAS E OS INTERESSES
NOS NOVOS PAÍSES
Saiba que a Inglaterra e os Estados Unidos, reconheceram os novos Estados latino-americanos. A Inglaterra via nas novas nações um mercado promissor para seus produtos.
A burguesia industrial norte-americana, temerosa do avanço capitalista inglês na América Latina, procurou assegurar seus interesses por meio da Doutrina Monroe, de 1823, a qual preconizava A América para os americanos”, ou seja, almejava o promissor mercado latino-americano para os produtos norte-americanos.

AMÉRICA INDEPENDENTE
Veja que a situação política e econômica da América Latina pouco mudaram com a independência. Os criollos continuaram exercendo o poder do mando, enquanto grande maioria da população permanecia sendo explorada nas grandes propriedades.
Saiba que os países latino-americanos não desenvolveram suas indústrias. A realidade social dominante era o latifúndio, propriedade privada da maioria criolla. Dessa forma, a concentração de renda em suas mãos permitiu-lhe o controle econômico, político e social - fator que contribuiu para aumentar cada vez mais sua riqueza. Essa realidade contrastava com outra: a grande massa da população rural que trabalhava a serviço dos grandes proprietários, foi marginalizada e excluída das grandes decisões do Estado, servindo de manobra para os interesses dos latifundiários.

Observe no mapa abaixo as datas da independência de cada colônia

Nos novos países, os donos dos meios de produção tornaram-se os donos do poder político e adaptaram seus interesses excluindo a maioria da população da participação e decisão política. As elites nacionais, lideradas por caudilhos, apossaram-se do Estado e adotaram o regime
republicano, de forma centralizada e tradicional.
É importante lembrar que ao longo do século XIX e princípios do século XX, o caudilhismo foi reforçado e teve suas bases ampliadas. Com o apoio dos acaudilhados, os líderes conquistaram o poder pela força, instaurando governos autoritários.

Agora responda em seu caderno:

01. Leia o texto e justifique a frase: “A superioridade do armamento europeu, não explica a vitória do conquistador sobre os nativos americanos.”

02. Cite duas diferenças entre colônia de exploração e colônia de povoamento.

03. Identifique o principal interesse dos países europeus nas colônias
americanas.
04 - A mineração foi a atividade econômica mais importante da América Espanhola durante o período colonial. Múltiplos fatores condicionaram a formação e a decadência dos complexos mineradores do altiplano andino e do planalto mexicano.
Assinale a modalidade de mão-de-obra que predominou nas minas de prata dos referidos complexos, durante os séculos XVI e XVII.
a) Indígena, submetida ao trabalho compulsório.
b) Negra, submetida ao trabalho escravo.
c) Europeia, no regime de trabalho assalariado.
d) Indígena, adaptada ao trabalho livre.
e) Indígena, no regime de trabalho voluntário.

Comentário - A Espanha foi o país que mais se comprometeu a por em prática o ideal do metalismo; ao invés de investir em atividades agricultoras e manufatureiras para sustentar a balança comercial, reduziu suas expectativas econômicas à exploração do ouro e da prata extraídos dos países que colonizava na América Latina, principalmente o Peru e o México.

05-  O processo de colonização europeia da América, durante os séculos XVI, XVII e XVIII está ligado à
a) expansão comercial e marítima, ao fortalecimento das monarquias nacionais absolutas e à política mercantilista.
b) disseminação do movimento cruzadista, ao crescimento do comércio com os povos orientais e à política livre cambista.
c) política imperialista, ao fracasso da ocupação agrícola das terras e ao crescimento do comércio bilateral.
d) criação das companhias de comércio, ao desenvolvimento do modo feudal de produção e à política liberal.
e) política industrial, ao surgimento de um mercado interno consumidor e ao excesso de mão-de-obra livre.

Comentário – A colonização europeia da América é fruto da conjugação desses três elementos. A expansão Marítima que levou a descoberta de novas terras, o fortalecimento das monarquias nacionais, que permitiu a arrecadação de impostos que viabilizavam tal empreendimento, e a Política Mercantilista, que buscava o enriquecimento da nação, e passa a ver nas novas terras uma possibilidade de alcançar tal objetivo.

UM GRANDE ABRAÇO! FICA EM CASA!!