quarta-feira, 29 de abril de 2020

Atividade de História Turmas 2º A e B Integral


Colégio Estadual José Ribeiro Pamponet
Disciplina de História                Prof. Perivaldo Matos
Turma 2º ano A e B Integral
Data 30/04/2020

A Colonização Espanhola

A conquista colonial de diversos povos do mundo, resultante da expansão marítimo-comercial, foi considerada um direito inquestionável da Europa. Por quê?
Por uma razão muito simples, considerando a civilização europeia superior às demais civilizações, os europeus julgavam-se no direito de submeter os povos do resto do mundo, impondo-lhes sua cultura.
É importante que você entenda que a crença na superioridade da civilização europeia baseou-se principalmente nos seguintes pontos:
a Europa acreditava ser um povo superior desde o nascimento;
a Europa julgava conhecer a única e verdadeira fé religiosa: o cristianismo;
a Europa acreditava possuir o mais avançado estágio de desenvolvimento técnico, científico e artístico.
Veja que, com esse conjunto de ideias, os europeus justificaram a brutal
conquista dos povos da América, da África e da Ásia. Era o preço pago para se exportar a civilização europeia.
Antes da chegada de Colombo, diversos povos viviam na América: os povos pré-colombianos. Essa denominação tem como base a chegada de Colombo ao continente americano – aliás, um referencial europeu.

Em fins do século XV, havia no continente americano mais de 3 mil nações indígenas.
Observe o mapa ao lado. Muitas dessas nações eram aparentadas, outras eram bem diferentes entre si. Falavam línguas diversas e tinham culturas distintas. Na América, as sociedades indígenas que se formaram, tiveram evolução diferenciada nas várias partes do Continente.
Uma prova dessa evolução diferenciada, são as três grandes civilizações americanas: Maias, Incas e Astecas.
Esses povos atingiram o estágio da civilização e construíram verdadeiros
impérios, provocando espanto aos europeus quando estes começaram a chegar à América por volta de 1.492.
Para saber mais, vamos conhecer um pouquinho desses povos.
Civilização Maia
Desenvolveu-se na península do Yucatán, na América Central. Alcançou seu apogeu no século VII. A economia dos maias baseava-se principalmente no cultivo de milho, feijão e batata-doce. Eles não conheciam o uso do ferro, da roda, do arado e do transporte realizado por animais. A sociedade era dirigida por poderosos sacerdotes.
No setor cultural, os maias construíram grandes templos, pirâmides e observatórios de astronomia; criaram um calendário bastante preciso e um sistema de escrita; desenvolveram a pintura mural e a arte cerâmica.
Na época da chegada do colonizador espanhol (final do século XV), a civilização MAIA estava sendo dominada pelos ASTECAS.
Civilização Asteca
Desenvolveu-se a partir do século XII, na região do atual México. Povo guerreiro, os astecas eram governados por um rei poderoso, que vivia na cidade de Tenochtitlán, atual cidade do México).
Plantavam milho, feijão, cacau, algodão, tomate e tabaco.
Além disso, comercializavam bens, como tecidos, peles, cerâmicas, sal, ouro e prata. Desconheciam o uso do ferro, da roda, dos animais de carga. Dominavam, entretanto, a técnica de ourivesaria (trabalhos manuais em ouro), da cerâmica e da tecelagem.
Os astecas construíram grandes templos religiosos, desenvolveram a escrita primitiva e um calendário próprio.
A história da conquista do Império Asteca pelos espanhóis, teve início em
fevereiro de 1519, quando Hernán Cortes desembarcou na Península do Yucatán.
Informado da grande quantidade de ouro existente no Império Asteca, Cortês decidiu atacá-lo. Combinando violência e habilidade, Cortés prendeu o imperador asteca Montezuma e saqueou a cidade de Tenochtitlán.
Civilização Inca
Desenvolveu-se na região que hoje corresponde ao Peru, ao Equador,
a Bolívia e ao norte do Chile. Alcançou seu período de maior esplendor por volta do século XIV. É importante você saber que o Império Inca chegou a ter uma população de 20 milhões de habitantes.
O império Inca, com capital na cidade de Cuzco (cordilheira dos Andes), era governado por um imperador considerado um deus, filho do Sol (o Inca) . Para governar, o Imperador Inca contava com chefes militares, governadores de províncias, sacerdotes e muitos funcionários.
A economia dos incas baseava-se no cultivo de milho, batata e tabaco,
desenvolveram a tecelagem, a cerâmica, a metalurgia do bronze e do cobre: sabiam trabalhar metais preciosos, como ouro e a prata e utilizavam a lhama como animal de carga. Construíram palácios, templos, estradas pavimentadas, aquedutos e canais de irrigação.
Não desenvolveram um sistema completo de escrita, mas sabiam registrar números e acontecimentos através dos quipos – eram cordões
coloridos nos quais se davam nós como forma de registrar as informações.
A conquista do Império Inca foi iniciada a partir de 1531, por Francisco Pizarro. Em 1533,Pizarro conseguiu invadir a capital inca, desestabilizando todo o Império.


Quantos milhões de pessoas viviam na América
antes da chegada do europeu no final do século XV?
É impossível responder a essa pergunta com precisão. Calcula-se, entretanto, que existia em todo o continente americano (com 42 milhões de km2) uma população de aproximadamente 88 milhões de habitantes, concentrada principalmente na América Central e no norte da América do Sul.
Era uma massa populacional tão grande que correspondia a cerca de 20% da humanidade.
Também são variadas as estimativas sobre a população indígena total que vivia no Brasil.
Algumas indicam cerca de 2,5 milhões de índios, no início do século XVI, enquanto outras apontam aproximadamente 5 milhões. Nesse mesmo período, Portugal e Espanha não possuíam juntos 11 milhões de habitantes.
Veja que foram principalmente portugueses e espanhóis que conquistaram brutalmente os povos americanos. Uma das mais sangrentas conquistas registradas em toda a história humana.
Saiba que as armas do conquistador europeu, eram superiores as dos povos pré-colombianos. Essa superioridade verificou-se no:
_ uso da pólvora – (armas de fogo), desconhecidas dos
povos pré-colombianos;
_ uso do cavalo – dava grande mobilidade ao conquistador durante os combates. Animal desconhecido dos povos da América;
_ uso do aço – armas feitas de aço.
A superioridade do armamento europeu não explica a vitória do conquistador sobre os nativos americanos. Os índios eram numericamente superiores, chegando a representar cerca de 500 a 1000 índios para cada europeu.

Na luta entre os nativos, o conquistador contou também com a
chamada “guerra microbiana”, isto é, diversas doenças infecciosas trazidas pelo europeu (sarampo, tifo, varíola, malária, gripe, etc.). Essas doenças eram letais para os índios, que não tinham resistência imunológica à elas. Tais doenças provocaram grandes epidemias, matando aldeias inteiras. Contaminado por essas doenças, que ignorava e não sabia combater, o indígena sofria duplo impacto (físico e psicológico), pois supunha, muitas vezes, estar sendo castigado pelos seus deuses. Desse modo entregava-se ao mais desolador sentimento de apatia.
Saiba que, aos povos pré-colombianos que sobreviveram, o conquistador
europeu impôs costumes que modificaram bastante o modo de vida de suas comunidades. Populações inteiras foram aprisionadas e removidas de suas regiões de origem para trabalhar como escravos para o conquistador. Milhares de famílias indígenas foram desmembradas. Pais foram separados dos filhos, maridos foram separados das mulheres. Fora de seu meio natural, a população indígena sofreu com as mudanças no tipo de alimentação e no ritmo de trabalho. Enfim, a economia indígena foi completamente desestruturada.

A América Espanhola no século XIX
É importante você não se esquecer que quando falamos em América
Espanhola, estamos nos referindo ao período em que a América foi invadida, conquistada e colonizada pelos espanhóis. É bom lembrar também, que anteriormente vimos a conquista dos povos da América em fins do século XV e agora veremos a dominação desses povos já no século XIX .
Por volta de 1830 a maioria dos países da América já tinha proclamado a
independência. Entretanto, as diferenças entre eles eram bastante claras.
Os Estados Unidos da América já começavam a se tornar o país mais
industrializado do planeta. A América Latina, dominada pela herança colonial, ficava para trás, afinal, foram séculos de exploração, conforme o que estudaremos mais adiante.
Quando estudamos os povos do Continente Americano, encontramos
dificuldades em achar documentos produzidos pelos povos pré-colombianos. Isso ocorre devido à violência da conquista, dominação e destruição de documentos dessas culturas.
Portanto, quando explicamos o que ocorreu na América nesse período,
falamos em visão eurocentrista, isto é, onde prevalecem os valores dos europeus (colonizadores) sobre os povos dominados.
Bem, você aprendeu um pouco da América pré-colombiana, certo?
Então não se esqueça que nesse período os europeus ainda não
haviam se estabelecido no continente.
Agora você vai estudar a América Colonial (fase da dominação européia no continente Americano) e a América Independente (fase da busca e da conquista de autonomia em relação às metrópoles: Portugal , Espanha e Inglaterra).

A AMÉRICA COLONIAL
Saiba que, a conquista e colonização do território americano, realizadas a partir do século XV como já vimos anteriormente, pelos reinos ibéricos (Portugal e Espanha), tinham por objetivo suprir as necessidades do comércio europeu. A medida que Portugal e Espanha foram centralizando o poder nas mãos do rei, iniciaram a expansão marítima comercial (que também já vimos), provocando uma competição cada vez mais acirrada entre eles.
Inicialmente entre Portugal e Espanha, pioneiros dessa expansão e um pouco mais tarde, França e Inglaterra entraram nessas competições.
A disputa por novos mercados, exigida pela própria expansão comercial dos países europeus, trouxe a valorização das terras americanas e a necessidade de colonizá-las frente à ameaça de perdê-las para um competidor, isto é, esses países com medo de perder essas terras, apressaram-se em colonizá-las.
Entraram nessa disputa principalmente, Portugal, Espanha, Inglaterra e
França, gerando dois tipos de colônia:
de exploração - que ocorreu na América do Sul: tudo o que era produzido aqui, era para atender as necessidades da metrópole;
de povoamento - que ocorreu na América do Norte: tudo que o era
produzido na região, era para atender as necessidades dos colonos.
Agora observe no esquema abaixo, algumas características dos dois tipos de colonização:
Colônia de Exploração :
Latifúndio: grandes propriedades.
Monocultura: cultivo de um só produto.
Trabalho compulsório: escravidão e servidão indígena.
Mercado externo: produção destinada à metrópole.
Pacto colonial: as colônias funcionavam de acordo com os interesses da metrópole.

Colônia de Povoamento:
Pequena propriedade familiar
Policultura e desenvolvimento de manufaturas
Trabalho livre e “servidão por contrato”
Mercado interno e Liberdade econômica
Também é importante lembrar que as colônias de exploração até o século XVIII, eram mantidas pela coroa num rígido controle sobre o comércio colonial, operando por meio de portos únicos, que abasteciam a colônia com as mercadorias europeias e de frotas armadas, ou seja, comboios de navios que realizavam a viagem da Espanha à América.

E como funcionava a colônia Espanhola?

Veja que a mineração de ouro e de prata representou a atividade principal até a segunda metade do século XVII. Essa atividade mineradora, além de abastecer a metrópole com esses metais preciosos, exigiu a organização de uma economia secundária, isto é, que suprisse as necessidades não só da área mineradora mas também, as de outras regiões da colônia.
Assim, desenvolveu-se a agricultura e a pecuária, que eram praticadas em grandes propriedades chamadas haciendas, cuja produção era voltada para o mercado interno e principalmente para a exportação.
Saiba que o cultivo da terra não foi feito somente com plantas trazidas pelos europeus como cana-de-açúcar, mas utilizou-se também plantas originárias da América como tabaco, cacau e milho. Nessas grandes propriedades – haciendas, a mão-de-obra utilizada, tanto na mineração como na agricultura e pecuária foi a indígena, em um sistema de verdadeira servidão coletiva. Nas haciendas, o trabalho era realizado através da:
Mita: Era um trabalho remunerado, forçado e utilizado especialmente na mineração. Esse sistema já era utilizado pelos incas e astecas, com o nome de “cuatequil”. Esse tipo de trabalho era feito através de revezamento, ou seja, um grupo de indígenas trabalhava determinados meses do ano, sendo depois substituído.

É importante você saber que, além da
mão-de-obra indígena, também foi
utilizada em larga escala a mão-de-obra
escrava africana.

Encomienda : Esse trabalho era realizado geralmente na agricultura e era forçado. Bem você viu alguns aspectos econômicos da sociedade colonial, certo?

Agora veja a divisão das classes sociais formadas a partir da dominação
espanhola:
A camada dominante, ou a elite colonial, dividia-se em:
- Chapetones – eram pessoas nascidas na metrópole, que possuíam todos os privilégios e ocupavam os altos cargos políticos, religioso e militar.
- Criollos – eram filhos de espanhóis nascidos na América. Eram grandes mineradores e proprietários de terra. Não ocupavam cargos
políticos. Possuíam somente poder econômico. Pagavam pesados impostos para sustentar a os chapetones. Boa parte deles havia estudado na Europa e defendiam a liberdade na economia e
política. Os criollos reivindicavam o fim do monopólio comercial, a liberdade para desenvolver atividades econômicas e a possibilidade de ocupar altos cargos na administração.
No meio da elite criolla, apareceu o chefe político local - o caudilho, cujo poder repousava no latifúndio e na fidelidade de seus seguidores. No começo do século XIX, formou-se na sociedade colonial um militarismo, que se vinculou aos interesses da elite criolla.
Caudilho – é um indivíduo que exerce uma liderança política e militar sobre um determinado grupo de pessoas. É a partir dessa liderança
que ele exerce o poder. Podemos dizer que o caudilho tem a capacidade de acaudilhar outros indivíduos. Mas o que exatamente quer dizer acaudilhar? É comandar como um chefe local.
A camada intermediária, ou classe média urbana, mantinha vínculo
social, econômico e político com as camadas dominantes. Desenvolvia atividades profissionais como comerciantes, advogados, médicos, professores, artesãos, etc.
A camada dominada ou classe popular, era formada pela grande
maioria da população. Nessa camada estavam desde os trabalhadores
livres do meio rural e urbano – os mestiços – até a maioria dos trabalhadores escravos, que incluíam negros e índios.
A relação entre a colônia e a metrópole foi sempre conflitante, pois seus
interesses eram divergentes. Os primeiros movimentos de libertação da América Espanhola começaram no século XVIII. Entre eles destacamos a Revolução Comunera, no Paraguai (1717) , e a Revolta no Peru, liderada por Tupac Amaru - (1780) . Ambas foram reprimidas de forma violenta pelos espanhóis. Tupac Amaru, teve a língua cortada e depois foi esquartejado.
Outro movimento que ocorreu a partir de 1791, foi a revolta dos escravos, em São Domingos, liderada por um ex-escravo, François Toussaint. No começo do século XIX, os escravos controlavam toda a ilha, porém, em 1803, Toussaint foi executado.
Mesmo assim, o processo de emancipação continuou e, em 1805, o seguidor de Toussaint, Dessalines, proclamou a independência da ilha adotando o nome de Haiti.
Saiba que no século XIX, a Europa estava profundamente abalada pelas guerras realizadas por Napoleão Bonaparte – as chamadas guerras napoleônicas.
Através dessas guerras, a Espanha foi invadida por tropas francesas, seu rei (Fernando VII) foi aprisionado e o país mergulhou em uma luta contra as forças invasoras. Isso permitiu que surgissem grupos políticos nas colônias em condições de proclamar a sua independência.
Note então que, dessa forma, a dominação napoleônica foi importante para a emancipação das colônias espanholas, pois trouxe às claras as contradições do sistema colonial espanhol.
Havia também alguns grupos interessados em aproveitar a fragilidade da
administração colonial espanhola e separar definitivamente a colônia da metrópole. A primeira manifestação nesse sentido ocorreu no vice-reinado de Nova Espanha quando, em 1810, os padres Hidalgo e Morellos passaram a liderar um movimento de emancipação do México.
O padre Miguel Hidalgo liderou uma rebelião camponesa que exigia a
liberdade, a igualdade étnica e a reforma agrária, com a distribuição de terras para os trabalhadores. Um ano depois, o movimento foi sufocado e Hidalgo executado.

O padre Morellos continuou a luta e teve o mesmo fim. A independência
definitiva do México só veio ocorrer em 1821, declarada pelo general Itúrbide.
No vice-reinado do rio Prata, em 1810, o general Belgrano expulsou o vicerei nomeado pela junta de Sevilha, formando a junta de Buenos Aires, de governo autônomo.
Essa junta enviou exércitos para o Paraguai e Alto Peru, a fim de assegurar sua supremacia sobre essas regiões.
Entretanto os paraguaios, recusando-se a aceitar a dominação de Buenos Aires, foram às armas, lutaram e venceram a guerra, declarando a independência em maio de 1811. Nascia a nação livre paraguaia.
No Paraguai, o Dr. Gaspar Francia instalou uma ditadura. Enquanto isso, os criollos argentinos convocaram, em 1813, a primeira assembléia nacional da Argentina, momento em que se adotou o nome de Províncias Unidas do Rio do Prata.
Após a guerra, a restauração absolutista na Espanha correspondeu à tentativa de recolonização da América espanhola.
Todavia, os criollos argentinos rebeldes não desistiram e, em 1816,
formalizaram a independência definitiva, no Congresso de Tucumán, criando a República Argentina.
Aos poucos, o antigo vice-reinado do Prata foi se diluindo em Estados
Nacionais soberanos. Nesse processo surgiu o Uruguai, em 1828.
O vice-reinado Peru também se fragmentou em nações livres: a Colômbia, em 1819, o Equador, em 1822, o Peru, em 1821, e a Bolívia, em 1825.
As Capitanias Gerais da Venezuela e do Chile também se emanciparam, em 1811 e 1818, respectivamente.

OS PAÍSES CAPITALISTAS E OS INTERESSES
NOS NOVOS PAÍSES
Saiba que a Inglaterra e os Estados Unidos, reconheceram os novos Estados latino-americanos. A Inglaterra via nas novas nações um mercado promissor para seus produtos.
A burguesia industrial norte-americana, temerosa do avanço capitalista inglês na América Latina, procurou assegurar seus interesses por meio da Doutrina Monroe, de 1823, a qual preconizava A América para os americanos”, ou seja, almejava o promissor mercado latino-americano para os produtos norte-americanos.

AMÉRICA INDEPENDENTE
Veja que a situação política e econômica da América Latina pouco mudaram com a independência. Os criollos continuaram exercendo o poder do mando, enquanto grande maioria da população permanecia sendo explorada nas grandes propriedades.
Saiba que os países latino-americanos não desenvolveram suas indústrias. A realidade social dominante era o latifúndio, propriedade privada da maioria criolla. Dessa forma, a concentração de renda em suas mãos permitiu-lhe o controle econômico, político e social - fator que contribuiu para aumentar cada vez mais sua riqueza. Essa realidade contrastava com outra: a grande massa da população rural que trabalhava a serviço dos grandes proprietários, foi marginalizada e excluída das grandes decisões do Estado, servindo de manobra para os interesses dos latifundiários.

Observe no mapa abaixo as datas da independência de cada colônia

Nos novos países, os donos dos meios de produção tornaram-se os donos do poder político e adaptaram seus interesses excluindo a maioria da população da participação e decisão política. As elites nacionais, lideradas por caudilhos, apossaram-se do Estado e adotaram o regime
republicano, de forma centralizada e tradicional.
É importante lembrar que ao longo do século XIX e princípios do século XX, o caudilhismo foi reforçado e teve suas bases ampliadas. Com o apoio dos acaudilhados, os líderes conquistaram o poder pela força, instaurando governos autoritários.

Agora responda em seu caderno:

01. Leia o texto e justifique a frase: “A superioridade do armamento europeu, não explica a vitória do conquistador sobre os nativos americanos.”

02. Cite duas diferenças entre colônia de exploração e colônia de povoamento.

03. Identifique o principal interesse dos países europeus nas colônias
americanas.
04 - A mineração foi a atividade econômica mais importante da América Espanhola durante o período colonial. Múltiplos fatores condicionaram a formação e a decadência dos complexos mineradores do altiplano andino e do planalto mexicano.
Assinale a modalidade de mão-de-obra que predominou nas minas de prata dos referidos complexos, durante os séculos XVI e XVII.
a) Indígena, submetida ao trabalho compulsório.
b) Negra, submetida ao trabalho escravo.
c) Europeia, no regime de trabalho assalariado.
d) Indígena, adaptada ao trabalho livre.
e) Indígena, no regime de trabalho voluntário.

Comentário - A Espanha foi o país que mais se comprometeu a por em prática o ideal do metalismo; ao invés de investir em atividades agricultoras e manufatureiras para sustentar a balança comercial, reduziu suas expectativas econômicas à exploração do ouro e da prata extraídos dos países que colonizava na América Latina, principalmente o Peru e o México.

05-  O processo de colonização europeia da América, durante os séculos XVI, XVII e XVIII está ligado à
a) expansão comercial e marítima, ao fortalecimento das monarquias nacionais absolutas e à política mercantilista.
b) disseminação do movimento cruzadista, ao crescimento do comércio com os povos orientais e à política livre cambista.
c) política imperialista, ao fracasso da ocupação agrícola das terras e ao crescimento do comércio bilateral.
d) criação das companhias de comércio, ao desenvolvimento do modo feudal de produção e à política liberal.
e) política industrial, ao surgimento de um mercado interno consumidor e ao excesso de mão-de-obra livre.

Comentário – A colonização europeia da América é fruto da conjugação desses três elementos. A expansão Marítima que levou a descoberta de novas terras, o fortalecimento das monarquias nacionais, que permitiu a arrecadação de impostos que viabilizavam tal empreendimento, e a Política Mercantilista, que buscava o enriquecimento da nação, e passa a ver nas novas terras uma possibilidade de alcançar tal objetivo.

UM GRANDE ABRAÇO! FICA EM CASA!!

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